Um dos maiores clássicos da literatura brasileiro, reconhecido mundialmente pela novela realizada um século depois, este romance de 1875 narra a história da mulata clara Isaura, moça boa e inocente, admirada por todos e invejada pelas concorrentes.
Fruto do desejo de Leôncio, herdeiro da fazenda onde vive, Isaura perde todas as esperanças de ser libertada, como a mãe de Leôncio havia prometido.
A jovem Isaura é protegida da dona da casa, mas seu filho Leôncio quer conquistar Isaura de qualquer jeito, nem que seja à força. Mesmo sofrendo a pressão de sua mulher Malvina, Leôncio faz de tudo para não libertar Isaura, inclusive rejeitando os dez contos de réis que Miguel, pai de Isaura, havia conseguido juntar com dificuldade para comprar a liberdade da filha. Mas este preço foi definido pelo pai de Leôncio, que não cumpriu a promessa quando seu pai faleceu.
Sucesso de público e de crítica, esta história de amor, desejo e sofrimento é fundamental dentro da história da literatura brasileira do século XIX.
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto em 1825. Além de poeta e romancista, foi jornalista, professor, advogado e juiz. Suas obras se enquadram no Romantismo, apresentando textos de temática regionalista e alguns ultrarromânticos. Foi um grande contador de causos, e ficará marcado para sempre na história brasileira como o autor de A Escrava Isaura.